terça-feira, 8 de julho de 2014

Dias paralisados por causa da Copa causam prejuízos ao setor automobilístico.

A Anfavea não está nada otimista
e prevê uma queda de 10% para este ano
em relação a 2013. 

A queda 
no primeiro semestre
fez a Anfavea 
rever suas perspectivas 
para a produção no ano. 

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que, de 1.º de janeiro a 30 de junho deste ano, cerca de 1.880.000 (1 milhão e 880 mil) veículos automotores, incluindo automóveis, utilitários, caminhões e ônibus. Isto representou uma queda de 16,8% em relação à produção obtida no primeiro semestre de 2013. A queda foi tão significativa que a própria Anfavea, que antes previa um aumento de 1,4%, agora prevê uma queda de 10% na produção de 2014 em relação à de 2013.
De acordo com os novos cálculos da associação, este ano deverão ser fabricados no Brasil 3.340.000 (três milhões e 340 mil) veículos. Com isto, a previsão quanto aos lucros com vendas é de que haja em 2014 uma queda de aproximadamente cinco por cento em relação às vendas de 2013. No primeiro semestre os lucros com as vendas caíram 7,6% em relação aos obtidos no primeiro semestre do ano passado.
Segundo a Anfavea, dois fatores contribuíram para isto: a queda nas exportações para a Argentina, principal destino dos veículos fabricados no Brasil para o comércio internacional, e devido às paralisações das atividades nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Com as paralisações por causa dos jogos, saíram das fábricas apenas 215.934 veículos em junho, o que representou uma queda de 33,3% em relação a junho de 2013 e de 23,3% em relação a maio deste ano. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que isto ocorreu porque, devido aos jogos na Copa, houve 17 dias sem produção. Moan espera que o desempenho no segundo semestre seja um pouco melhor por causa de um acordo assinado com a Argentina, que poderá pelo menos diminuir as perdas. Para ele, a manutenção na redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) poderá ajudar a não piorar o problema, mas não será o suficiente. Em outras palavras: será difícil tirar o setor "do vermelho" em 2014.

Fontes: 

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